quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DEMOCRACIA CIRCENSE por Wilson Negrão

A cada quatro anos, o Circo Brazuca elege seus representantes, e esse é o panorama dos candidatos até o momento.

A malabarista Feinha Duchef, não tem experiência em eleições mais como é apadrinhada do atual administrador adquiriu grande prestigio por tabela, seu ponto forte são os programas sociais. Ela pretende continuar com a bolsa palhaçada, onde os palhaços que não são tão engraçados e estão desempregados recebem uma ajuda de custo para sobreviver. Não há como negar que os artistas melhoraram a qualidade de vida, mais está na hora dos palhaços começarem a aprender a fazer palhaçada e andar com as próprias pernas, afinal esses auxílios oneram demais a administração do circo e o preço dos ingressos está um horror!

O candidato Palhaço Carequinha, possui mais experiência, já administrou um circo menor e é conhecido principalmente por suas conquistas na área da saúde, criou um ambulatório de médicos especialistas, o que dinamizou a recuperação de artistas que sofreram acidente de trabalho. O que ele acerta na saúde, erra da educação, os partidários do Carequinha instituirão a progressão continuada, onde um aluno não mais repetiria no circo escola, poxa isso foi horrível porque a qualidade dos artistas caiu muito, atiradores de facas esfaqueando as assistentes, trapezistas com medo de altura e palhaços sem graça.

A trapezista Verdinha da Silva apareceu com idéias ambientalmente interessantes e sustentáveis, mais infelizmente não aparenta ter força política suficiente para governar o circo de forma sólida e integrada. Há outros candidatos, os anões, eles não têm expressão suficiente para entrar no páreo, entretanto suas propostas da época da cortina de ferro são hilárias.

Se hipoteticamente tivesse que votar, me sentiria frustrado, afinal não vejo uma opção diferenciada e nem propostas que busquem algo inovador e viável. Sinto que o circo está precisando de um bom Domador, para controlar o apetite do leão sobre nossos impostos, ou um ótimo Equilibrista que realmente consiga equilibrar os gastos do governo.

Na real, gostaria de pegar os pontos fortes de todos os candidatos e unir em uma só gestão, sei que isso seria mais utópico que as propostas revolucionárias dos anões, mais sonhar por enquanto não paga imposto. Por hora só me resta escolher o “menos pior”.

Abrs Wilsão

sábado, 25 de setembro de 2010

Ritualística, por Victor Amaro



E aí galera, tudo certo?

Bom, vamos falar hoje, de uma forma mais “adequada” sobre ritualística de nossa querida Ordem...

“Nos anos 30, Frank Land foi perguntado em uma entrevista de rádio, sobre como a Ordem DeMolay se diferenciava das outras organizações juvenis. Ele instantaneamente respondeu, “Ela possui um RITUAL”. Sua resposta dada de forma tão calma e rápida, é ainda hoje, a qualidade inerente da Ordem DeMolay”
Fonte: HI DAD, Hebert Ewing Duncan, 1970, Cap. 4, pg. 32 – ISCOD.

Como podemos ver Irmãos e Tios, uma das bases principais, que torna nossa Ordem diferenciada de outras, é nosso ritual, nosso querido Tio (Dad) Land disse em uma entrevista, que podemos confirmá-la no livro Hi Dad, que em breve terá sua tradução e disponível para todos que gostam de estudar sobre nossa Ordem.

Falando um pouco sobre ritualística, semana passada, dia 18 de setembro, a região Noroeste de nosso estado teve o EMARP, na cidade de Fernandópolis, onde o tema principal na tarde foi a padronização de ritualística dos capítulos de nossa região. Esse encontro é muito interessante, onde já não perco nenhum faz algum tempo, pois além de reunir toda a galera da nossa região, discutimos e tiramos muitas dúvidas sobre nosso ritual, através de uma palestra muito dinâmica pelo nosso Irmão Mestre Conselheiro Estadual João Gabriel. Durante a palestra houve muita interação entre os Irmãos, tornando-a muito gostosa, e não uma coisa maçante.  O GCESP e o Capítulo de Fernandópolis estão mais uma vez de parabéns, pois foi um dia muito proveitoso, e com uma comida muito boa também... hehe

Então galera, vamos aproveitar esses encontros e retirar deles o máximo para adequar nosso Capítulo, como já vimos mudanças na reunião de hoje, tornando cada dia mais nossa Ordem mais forte e seguindo o ritual de forma correta...

Um grande abraço a todos, e até uma próxima ;D

Coroa Victor

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nossos Objetivos, por Danilo Barbosa


Tudo certo pessoal?

Primeiramente peço desculpas por demorar a escrever, devia ter postado sábado, mas infelizmente não pude fazer isso.

Gostaria de parabenizar o grupo que organizou e coordenou o EMARP realizado na cidade de Fernandópolis nesse último sábado. O encontro foi bem organizado e eu pude tirar dúvidas, rever amigos e me confraternizar com muitos irmãos.

Hoje quero falar dos objetivos da Ordem DeMolay, já comentei um pouco disso no meu post inicial, mas hoje que discorrer sobre o que nosso temos como objetivos centrais.

Então pessoal, quais são os nossos objetivos?

A Ordem DeMolay tem a função principal de formação de líderes. Mais quais são esses líderes? Engana-se quem pensa que são pessoas que irão mandar nas outras. Nosso propósito é a formação de melhores cidadãos e líderes para um futuro próximo, através do desenvolvimento da personalidade voltada para as virtudes que nós cultivamos. A Ordem oferece instrumentos para que o próprio jovem lapide moralmente o seu ser e torne-se um adulto consciente e útil para a sociedade e para si mesmo.

Não temos a pretensão de mandar em ninguém, pelo contrário, queremos estimular nossas mentes no sentido de melhoramento mútuo, total e igualitário.

A ordem DeMolay abrange muitos aspectos sociais e busca lapidar moralmente os jovens, exercitar a procura pela cultura, o desejo pelo aprendizado, a prática de esporte, o estímulo a filantropia e muitos outros. Além disso, propicia uma ampla gama de conhecimentos e atuação, tais como: estudos filosóficos, estudos de cidadania, ritualística, filantropia, esportes, cultura, atuação comunitária e muitas outras.

Isso é realizado através do compartilhamento, discussão de ideias e problemáticas, através do convívio e troca de experiências entre os jovens com a realização de atividades sociais e educativas. isso, também, feito por esse humilde blog -. Assim aprendemos uns com outros e crescemos no sentido de nos melhorarmos sempre. Contribuímos para o desenvolvimento do caráter de lideranças, tendo por princípio o desenvolvimento da personalidade dos jovens que lutam pela emancipação pacífica e progressista da humanidade. Assim, o DeMolay é chamado diariamente a lutar e construir uma nação melhor.

Meus irmãos, espero que nossos objetivos sejam sempre realizados, para isso devemos sempre trabalhar no sentido de concretizar a nossa luta.

Um abraço a todos, Irmão coroa Danilo”.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PRIMEIRO O JACARÉ, AGORA ISSO... Por Wilson Negrão



Ontem, fazendo caminhada ao som do Van Halen, deparei com algo mais triste e dramático que a musica Can't Stop Loving You. Era uma cena de guerra, máquinas pesadas, um bando de curiosos olhando, e árvores cortadas espalhadas pela avenida. Isso é ótimo, dar uma recauchutada paisagística cortando as árvores do canteiro central. E qual será a próxima idéia brilhante? (queimar as folhas secas para aumentar a umidade do ar...).

Segundo informações as árvores antigas serão substituídas por Palmeiras. Palmeiras para mim é igual lingerie sexy, só serve para enfeite. Já experimentou sentar embaixo de uma palmeira para se proteger do sol? A sombra que ela proporciona é tão grande que seria melhor você levar um guarda sol.


Engraçado ficou a nova pedra das calçadas, comecei a reparar e me senti em Santa fé do Sul. A única coisa que achei positiva foi à retirada dos bancos do canteiro central, convenhamos, qual pessoa em sã consciência sentaria naqueles bancos para descansar? (bom... aqueles velhos tarados adoravam, mais a intenção deles não era bem o repouso). Acho louváveis obras que busquem a melhoria do paisagismo de uma cidade, mas sou contra esses projetos Ctrl+C Ctrl+V que consideram a cidade algo sem História e tradições.

Não quero criticar logo de cara, prefiro esperar a obra ficar pronta, mas digo que esse lance de cortar as árvores pegou mal. Será que não existiria uma alternativa melhor? E outra, moro em Jales e não em Santa fé, quero tijolos azuis ou de qualquer outra cor, afinal espero características individuais em minha cidade, não estamos na União Soviética, não somos socialistas e muito menos temos planos bienais para produção em massa de projetos “ARQUI-CAFONICOS”.



Abrs WILSÃO

domingo, 12 de setembro de 2010

Texto sobre liderança...





Falae moçada, tudo certo?

Recebi um e-mail sobre liderança de um Irmão de Votuporanga-SP, o famoso “Toco”... hehe. Muito legal hein...

Autor: Max Gehringer

            Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.
            Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia tudo muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho – com tinta nanquim. Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
            Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena – que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
            No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de “paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino”. E o Raul ali, na terceira fileira, só aplaudindo.
            Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
            E quem era o chefe do Pena? O Raul.
            E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.
            O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar que o Raul dava um jeito.
            Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
            Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
            E eu perguntei ao Raul qual era a função dele, Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
            Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. Ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
            Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
            E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo”.
            Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.

Grande abraço a todos e até a próxima... ;)

Coroa Victor

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Patriotismo e Sétima Virtude, por Danilo Barbosa


Olá meus amigos e irmãos.

Depois de muito tempo sem postar, voltamos com a programação normal do nosso blog, o motivo da nossa parada temporária foi, infelizmente, ao Luto ao nosso irmão Júlio.

Ontem foi dia 7 de Setembro, todo mundo sabe que é nesse dia que comemoramos nossa Independência, no dia 7 de Setembro de 1822 nascia a nossa Pátria oficialmente quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. Mas a independência não foi um dia e sim um processo que iniciou com a chegada da Família Real ao Brasil e findou-se com a Renúncia de D. Pedro I, nosso Imperador.

História a parte quero falar desse dia obrigatório (Lembra do post do Victor?) e da nossa sétima Virtude: Patriotismo!

Pátria é a nossa terra natal, razão pela qual lutaremos pelo bem dela e assim, quem a ama sempre procurará servi-la da melhor maneira possível como um cidadão útil a sociedade. Lembre-se que para sem um cidadão não é necessário ser um DeMolay, mas para ser um DeMolay, é necessário ser um cidadão. Devemos sempre ter respeito as nossas leis.

Na Ordem aprendemos que um DeMolay jamais se furta a se levantar em defesa de sua Pátria, assim devemos ser patriotas tanto em tempos de Guerra como de Paz. Deste modo, sempre iremos preservar nossa soberania e nossos direitos.

Dentro da nossa Ordem temos a Liberdade Civil que é representada pela Bandeira da nossa Pátria, isso e os cargos do Porta Bandeira e o 7º Preceptor sempre nos lembrará da sétima virtude. Assim ontem, meu Capítulo fez uma homenagem à bandeira, realizada na Vulga “Praça do Jacaré” de Jales, fizemos isso para nos lembrarmos do nosso querido País.

Ser Patriota, em minha opinião, é ser um defensor da justiça e da equidade social.

Meus Irmãos, o que é ser patriota para vocês?

Isso é uma pergunta muito difícil e espero que vocês reflitam sobre a importância disso.


Um grande Abraço a todos 
Danilo”.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Luto



Saudade.

É esse sentimento que deve ficar nos nossos corações.

Tentei de diversas formas escrever como foi o nosso Irmão, tentei escrever o que nós estamos sentindo, mas nesse momento o que posso escrever é que estou com saudades.

Júlio, você é uma dessas raras pessoas que alegram todos onde você está.  Hoje não temos a sua felicidade, o que você nos deixou será as belas lembranças que nós cultivaremos em nossas vidas.

Que o Pai Eterno sempre esteja com você, meu irmão.